
Desde que construiu o seu próprio mundo que sempre teve a companhia do seu lindo pássaro azul.
Ao início não sabia bem como lidar com ele, porém colocou-o numa gaiola, pois tinha medo que ele fugisse. Era uma dona muito dedicada, tratava-o como se ele fosse o seu mundo. Afeiçoou-se a ele. Chorava tantas vezes frente a ele, ria ao vê-lo, sentia-se feliz ao ouvi-lo, mesmo quando o seu chilrear a acordava durante a noite.
Todavia um dia ele deixou de chilrar para ela, ela alimentava-o e ele quase não comia, falava para ele e ele mostrava-se desinteressado.
Este acontecimento fê-la reflectir, fê-la ver como se tinha revelado egoísta ao mantê-lo preso dentro da gaiola. Deste modo, concluiu que o melhor era devolver-lhe a liberdade.
Abriu a porta da gaiola e ele manteve-se estático, então ela pegou nele, abriu a janela e poisou-o à frente dela. Ele sem hesitar voou, não para a rua, mas de volta para a sua gaiola.
Apesar de não compreender a atitude dele não o forçou, mas deixou a janela aberta com esperança que ele partisse.
Passaram meses e ele mantinha-se lá e a janela permanecia aberta, apesar de já ter terminado o Verão e estar a chover.
Preocupada, levantou-se da cama, erguendo junto a ela a culpa, correu para a sala e viu-o a olhar para a janela. E não querendo mais ser culpada da infelicidade dele pegou-lhe e disse-lhe que a partida dele não seria somente benéfica para ele, pois ela adorava-o e o bem dele era o bem dela. Podia chorar a sua ausência, mas iria sentir-se bem mais leve ao saber que ele ia ter a vida que ele próprio escolheria.
Ambos deixaram cair uma lágrima e o passarinho voou pelo céu fora.
Ao início não sabia bem como lidar com ele, porém colocou-o numa gaiola, pois tinha medo que ele fugisse. Era uma dona muito dedicada, tratava-o como se ele fosse o seu mundo. Afeiçoou-se a ele. Chorava tantas vezes frente a ele, ria ao vê-lo, sentia-se feliz ao ouvi-lo, mesmo quando o seu chilrear a acordava durante a noite.
Todavia um dia ele deixou de chilrar para ela, ela alimentava-o e ele quase não comia, falava para ele e ele mostrava-se desinteressado.
Este acontecimento fê-la reflectir, fê-la ver como se tinha revelado egoísta ao mantê-lo preso dentro da gaiola. Deste modo, concluiu que o melhor era devolver-lhe a liberdade.
Abriu a porta da gaiola e ele manteve-se estático, então ela pegou nele, abriu a janela e poisou-o à frente dela. Ele sem hesitar voou, não para a rua, mas de volta para a sua gaiola.
Apesar de não compreender a atitude dele não o forçou, mas deixou a janela aberta com esperança que ele partisse.
Passaram meses e ele mantinha-se lá e a janela permanecia aberta, apesar de já ter terminado o Verão e estar a chover.
Preocupada, levantou-se da cama, erguendo junto a ela a culpa, correu para a sala e viu-o a olhar para a janela. E não querendo mais ser culpada da infelicidade dele pegou-lhe e disse-lhe que a partida dele não seria somente benéfica para ele, pois ela adorava-o e o bem dele era o bem dela. Podia chorar a sua ausência, mas iria sentir-se bem mais leve ao saber que ele ia ter a vida que ele próprio escolheria.
Ambos deixaram cair uma lágrima e o passarinho voou pelo céu fora.