O sucesso estava garantido, a plateia preenchida e o júri de bom humor.
Amélia estava pronta, acabara de vestir o seu vestido preto, o único que tinha.
O seu parceiro estava sorridente e transpirava confiança, porém o corpo de Amélia começara a atraiçoá-la, as suas mãos tremiam e a sua mente tentava impedi-la de avançar. Mas porque sabia que não podia desistir, seguiu em frente.
Subiu ao palco, colocou-se em posição e, após uma longa contagem decrescente, a música começou a soar. O seu coração batia tão depressa que o som das suas batidas se sobrepôs à música, criando uma agitada melodia que a embalou, levando-a a falhar e, por conseguinte, a desistir, saindo do palco a correr.
Contudo, o seu par, mesmo só e envergonhado, continuou a dançar.
Ao terminar dirigiu-se até ela e disse-lhe: - Não faças isto agora, já provaste a ti mesma que és capaz. É só mais uma dança, vens?
- Não!
- Se não fazes isto por ti, fá-lo ao menos por mim. Não me deixes só!
Amélia não ditou nem mais uma palavra, ele voltou para o palco e ela ficou sentada a um canto, arrependida por abandonar quem nunca a abandonou.
Uma hora depois, encontraram-se à saída e ele nem cruzou o olhar com o dela, partiu sem ela poder sequer despedir-se.
Amélia ficou ainda mais incapacitada que antes, estava possuída pela fúria, desejando nunca ter tido direito à vida. Sentia-se desiludida, pois não foi capaz de se libertar da sua mente e perdeu mais do que uma oportunidade de brilhar, perdeu a pouca cor que restava na sua vida.
Sentia que espiritualmente morreu em frente àquele palco que não conseguiu enfrentar, não por não querer, mas por simplesmente não conseguir. Porquê? A razão nem ela conhece, apenas sabe que há muito tempo que a sua mente guia a sua vida e há muito tempo, também, que perdera tudo.
Amélia estava pronta, acabara de vestir o seu vestido preto, o único que tinha.
O seu parceiro estava sorridente e transpirava confiança, porém o corpo de Amélia começara a atraiçoá-la, as suas mãos tremiam e a sua mente tentava impedi-la de avançar. Mas porque sabia que não podia desistir, seguiu em frente.
Subiu ao palco, colocou-se em posição e, após uma longa contagem decrescente, a música começou a soar. O seu coração batia tão depressa que o som das suas batidas se sobrepôs à música, criando uma agitada melodia que a embalou, levando-a a falhar e, por conseguinte, a desistir, saindo do palco a correr.
Contudo, o seu par, mesmo só e envergonhado, continuou a dançar.
Ao terminar dirigiu-se até ela e disse-lhe: - Não faças isto agora, já provaste a ti mesma que és capaz. É só mais uma dança, vens?
- Não!
- Se não fazes isto por ti, fá-lo ao menos por mim. Não me deixes só!
Amélia não ditou nem mais uma palavra, ele voltou para o palco e ela ficou sentada a um canto, arrependida por abandonar quem nunca a abandonou.
Uma hora depois, encontraram-se à saída e ele nem cruzou o olhar com o dela, partiu sem ela poder sequer despedir-se.
Amélia ficou ainda mais incapacitada que antes, estava possuída pela fúria, desejando nunca ter tido direito à vida. Sentia-se desiludida, pois não foi capaz de se libertar da sua mente e perdeu mais do que uma oportunidade de brilhar, perdeu a pouca cor que restava na sua vida.
Sentia que espiritualmente morreu em frente àquele palco que não conseguiu enfrentar, não por não querer, mas por simplesmente não conseguir. Porquê? A razão nem ela conhece, apenas sabe que há muito tempo que a sua mente guia a sua vida e há muito tempo, também, que perdera tudo.
12 comentários:
Gostei :)
muito obrigada $:
muito obrigada ((:
Escreves mesmo bem*
muito obrigada $:
gostei !
Muito obrigada.
Adorei o blog *
Fatnástico!!Adorei
muito obrigada, mesmo ! :)
olá, propus-te um desafio aqui: http://desenharcomlapiseborracha.blogspot.com/2011/06/desafio.html
espero que gostes (:
adorei !
pois é :s de nada fofinha (:
gostei muitooooo (: *
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