Os castanhos invadem a paisagem, chegou a hora de me sentar naquele banco de jardim e pensar no porquê da vida nem sempre ter cor.
Ao chegar, sento-me vendo o vento soprar, arrastando as velhas folhas que agora se encontram fracas e quebradiças, e eu acabo por desejar que uma forte rajada de vento me levasse os tristes pensamentos.
Vejo como a natureza se adequada às mudanças, como tudo parece naturalmente fácil.
Porque é que o Homem não se adapta espontaneamente às diferentes circunstâncias? – Pergunto-me em voz alta. E nesse instante um senhor de pele da cor da terra, marcadamente rugosa aparece ao meu lado e diz: O Homem é um ser livre e cada ser humano é único, por isso deve viver tudo por si mesmo, deve deixar que os outros o julguem e que dos seus erros retirem ensinamentos.
Estas palavras voaram até mim, assentaram sobre a minha mente e geraram desordem. A dúvida tomava agora o lugar da questionação e ao começar a falar, a voz dele sobrepôs-se à minha e uma misteriosa frase soou uma vez mais:
Podes ver cores de Outono, mas no teu peito batem as cores da vida, não as deixes esmorecer, vive e realça-as.
E acabadas estas palavras o senhor desapareceu, esfumou-se num ápice e eu levantei-me pronta para seguir um novo caminho.
Ao chegar, sento-me vendo o vento soprar, arrastando as velhas folhas que agora se encontram fracas e quebradiças, e eu acabo por desejar que uma forte rajada de vento me levasse os tristes pensamentos.
Vejo como a natureza se adequada às mudanças, como tudo parece naturalmente fácil.
Porque é que o Homem não se adapta espontaneamente às diferentes circunstâncias? – Pergunto-me em voz alta. E nesse instante um senhor de pele da cor da terra, marcadamente rugosa aparece ao meu lado e diz: O Homem é um ser livre e cada ser humano é único, por isso deve viver tudo por si mesmo, deve deixar que os outros o julguem e que dos seus erros retirem ensinamentos.
Estas palavras voaram até mim, assentaram sobre a minha mente e geraram desordem. A dúvida tomava agora o lugar da questionação e ao começar a falar, a voz dele sobrepôs-se à minha e uma misteriosa frase soou uma vez mais:
Podes ver cores de Outono, mas no teu peito batem as cores da vida, não as deixes esmorecer, vive e realça-as.
E acabadas estas palavras o senhor desapareceu, esfumou-se num ápice e eu levantei-me pronta para seguir um novo caminho.
8 comentários:
Que bom!
"Podes ver cores de Outono, mas no teu peito batem as cores da vida, não as deixes esmorecer, vive e realça-as."
Fantástico :)*
é mesmo querida. e é pior ainda quando criamos expectativas. e obrigada @
Adorei ! vou seguir-te (': beijinhoo
A cor vive em nós...
Beijinhos
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Olá, Rita!
Amei seu cantinho, como também suas palavras.
Me faço em cores todos os dias para atravessar todos os outonos da vida.
Agradeço suas palavras de carinho.
Beijos e cores muitas pra ti.
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De nada minha querida *.* , é a verdade (:
Sempre fantástica ;)
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